27 de janeiro de 2012

ENDOCRINOLOGIA – NEUROENDOCRINOLOGIA – NUTRIÇÃO: A HIPERTENSÃO ARTERIAL É UM FATOR DE RISCO IMPORTANTE E INDEPENDENTE PARA DOENÇA CARDIOVASCULAR, ACIDENTE VASCULAR CEREBRAL (AVC) E DOENÇA RENAL, PRINCIPALMENTE EM CRIANÇAS E ADOLESCENTES.

Cada vez mais estamos ouvindo as pessoas comentarem que tem pressão alta ou hipertensão arterial. É uma doença crônica que apresenta maior prevalência no mundo. É uma síndrome caracterizada pela presença de níveis tensionais elevados associados a alterações metabólicas, hormonais e a fenômenos tróficos (hipertrofia cardíaca e vascular). A coronariopatia isquêmica e o AVC são responsáveis por cerca de um terço da mortalidade na população brasileira, e é também causa importante de absenteísmo ao trabalho e de aposentadorias precoces. A hipertensão arterial é, então, um problema de saúde pública em todo o mundo. Apenas nos últimos 25 anos o problema da hipertensão arterial recebeu a devida atenção do pediatra. 
A incorporação dessa medida como parte do exame físico da criança, bem como a publicação de normas para a sua avaliação na infância, possibilitou a detecção não somente da hipertensão arterial secundária assintomática previamente não detectada, mas também das elevações discretas da pressão arterial. Hoje sabemos que a hipertensão arterial detectada em algumas crianças pode ser secundária, por exemplo, às doenças renais, mas pode também, em outros casos, representar o início precoce da hipertensão arterial essencial observada nos adultos. Estudos epidemiológicos de hipertensão arterial na infância tem sido fonte importante de subsídios, fornecendo indícios consistentes de que a hipertensão arterial sistêmica do adulto começa na infância. Criança com níveis de pressão arterial mais elevado têm em comum uma correlação forte entre hipertensão arterial e relação peso/altura elevada, isto é, esta hipertensão arterial está associada a sobrepeso e obesidade. A pressão arterial de um indivíduo é determinada pela interação entre fatores genéticos e ambientais. A teoria predominante sobre a genética na hipertensão arterial é que essa resultaria de uma ou mais anormalidades dentro de um conjunto complexo de sistemas, como o transporte de eletrólitos, os mecanismos de controle simpático e endócrino, cada qual com alterações genéticas em potencial. A ocorrência de alteração em algum desses genes, ou uma combinação de alterações, resultaria na manifestação clínica de hipertensão arterial. Contribuindo para essa hipótese, observa-se que a expressão da hipertensão arterial na população, como numa doença poligênica, não se encontra distribuída de forma presente ou ausente, mas de forma contínua, sem limites nítidos entre o normal e o anormal. Os fatores hereditários contribuem em pelo menos 20 a 50 % da variação da pressão arterial em humanos. O tratamento não medicamentoso tem como principal objetivo diminuir a morbidade e a mortalidade cardiovasculares, por meio de modificações do estilo de vida, que favoreçam a redução da pressão arterial. Está indicado a todos os hipertensos e aos indivíduos mesmo que normotensos, mas de alto risco cardiovascular. Dentre essas modificações, as que comprovadamente reduzem a pressão arterial é a prevenção da obesidade, a redução da ingestão do sal e do consumo de bebidas alcoólicas, a prática de exercícios físicos com regularidade, e a não utilização de drogas que elevam a pressão arterial. Esta modificação no estilo de vida é de grande importância para o controle e prevenção da hipertensão arterial, tanto em crianças quanto em adultos.



AUTORES PROSPECTIVOS
Dr. João Santos Caio Jr.
Endocrinologia – Neuroendocrinologista
CRM 20611

Dra. Henriqueta V. Caio
Endocrinologista – Medicina Interna
CRM 28930

Mariana Massa
Nutricionista


Como Saber Mais:
1. A atividade física pode colaborar na diminuição das doenças crônicas não transmissíveis?

2. A obesidade é uma doença crônica, com enorme prevalência nos países desenvolvidos, atingindo homens e mulheres...

3. A hipertensão arterial é uma doença crônica que apresenta maior prevalência no mundo...

AUTORIZADO O USO DOS DIREITOS AUTORAIS COM CITAÇÃO
DOS AUTORES PROSPECTIVOS ET REFERÊNCIA BIBLIOGRÁFICA.

Referências Bibliográficas:
Cláudia Maria Salgado, João Tomás de Abreu Carvalhaes; Hipertensão arterial na infância. Jornal de Pediatria; Vol.79, Supl.1, 2003. Dr. João Santos Caio Jr, Endocrinologista, Neuroendocrinologista, Dra Hrenriqueta Verlangiere Caio, Endocrinologista, medicina interna – Van Der Häägen Brazil, São Paulo,Brasil. 2011,

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